segunda-feira, 27 de julho de 2009

Rat Fink

Se você chegou até esse blog e curtiu ou se identificou com alguma coisa, certamente já conhece o Rat Fink e sabe o que ele representa. O Rato mais fdp, sujo e porco que existe e ao mesmo tempo o mais simpático, interessante é a mais famosa criação de Ed Roth. Quando Ed "Big Daddy" o desenhou em um quardanapo, satirizando a caretice inocente de Myckey mouse, certamente não imaginava que aquele esboço de rato mulambento se tornaria o mais significativo símbolo da Kustom Kulture. Rodders e Bikers de todo o mundo cultuam esse ícone da contracultura até hoje. Rat Fink é a pureza ideológica do desapego, do desleixo ao mesmo tempo da personalidade do deboche e da criatividade.


Ed Roth nasceu na Califórnia em 1932. Era filho de marceneiro e ainda criança vivia inventando, desenhando e construindo maluquices. Mais tarde, a paixão por automóveis fez com que "Big Daddy" se tornasse um construtor de carros e pioneiro no uso de fibra de vidro. Na verdade seus carros estavam muito mais para obra de artes do que para carros. As maluquices criadas por Ed Roth retratavam o que era a cabeça criativa desse cara.



Ed Roth cursou engenharia com a intenção de aprender mais sobre técnicas de construção de automóveis. Mas foi em 1958 que ele começou a construir carros em sua garagem com a revolucionária e inovadora fibra de vidro.





Ed Roth financiava suas invenções vendendo camisetas com seus desenhos de monstros pintados com aerógrafo em feiras de carros e provas de arrancada. Um dos desenhos mais vendidos era um rato verde, repugnante comedor de moscas...um tal de Rat Fink.Conhece?


Com o tempo a fama e a produção foi aumentando e logo, a garagem onde eram construídos os carros, transformou-se em um estúdio de criação. Os carros malucos e Rat Fink fizeram com que Ed Roth fosse procurado pela Revel para “miniaturizar” suas invenções. Antes disso “big Daddy” já tinha se consolidado como um grande artista e uma grande referencia para o movimento da Kustom Kulture.


Ed “big Daddy” sempre foi visto muito mais como um artista do que um mecânico. Ele tinha um lance com seus carros tipo “criador e criatura”, daí o apelido “big Daddy”(paizão). O paizão de suas invenções. Ele morreu em 2001 aos 69 anos.



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